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09/08/2021 às 15h23min - Atualizada em 10/08/2021 às 00h00min

Eskive faz spin-off com objetivo de se consolidar na América Latina e entra para comunidades do Cubo e Inovabra

Com projeção de dobrar o faturamento em 2021, startup líder em conscientização de usuários irá reavaliar todos os processos e produtos para alavancar a visão de crescimento até 2025

SALA DA NOTÍCIA Isabela Rodrigues
 

Leis e regulamentações, como a LGPD, vêm transformando o mercado brasileiro e tornando os consumidores mais exigentes. Com o objetivo de conscientizar os usuários das empresas e ajudar as instituições nesse novo cenário, a Eskive, maior empresa de conscientização em segurança da informação do país, anuncia seu spin-off e agora integra o time de startups do Cubo Itaú, hub de fomento ao empreendedorismo tecnológico do Itaú Unibanco, e do Inovabra Habitat, espaço de coinovação do Bradesco. Como consequência, a Eskive projeta dobrar o faturamento em 2021.

 

A ferramenta surgiu para suprir a necessidade da Flipside, líder no continente em conscientização corporativa em segurança da informação, em avaliar os impactos com base em dados. “Ali nasceu uma empresa que foi crescendo e gerando a necessidade e oportunidade de voo solo. Em janeiro de 2021 aconteceu nosso spin-off da Flipside, nossa antiga holding”, explica Priscila Meyer, cofundadora e CEO da Eskive. Agora, a empresa é uma plataforma completa de conscientização em segurança da informação baseada em metodologia exclusiva, conteúdos educacionais atuais e gestão de risco. 

 

“A Eskive é o primeiro spin-off bem sucedido da Flipside. Sintetizando mais de uma década de pioneirismo e liderança no mercado de conscientização, atendendo as maiores empresas do país, em um produto inovador, desenhado para as necessidades de clientes corporativos de todos os tamanhos”, pontua Anderson Ramos CEO e cofundador da startup. “A explosão do crime digital no mundo pós-pandemia acelerou este processo e permitirá que o produto siga crescendo a taxas exponenciais na velocidade adequada, sob o comando dos executivos mais experientes do Brasil neste tema”, ressalta. 

 

Empresa em ascensão

 

Com o novo posicionamento, a startup de tecnologia está focando em reavaliar processos e produtos para oferecer soluções cada vez melhores aos clientes, conquistando um negócio mais escalável e de resposta rápida às necessidades do mercado de segurança. “Estamos com um planejamento bastante desafiador, mas que trará soluções reais para conscientizar os colaboradores de nossos clientes em tempos em que as ameaças cibernéticas não param de crescer”, pontua Priscila.

 

Os planos da Eskive englobam novas soluções e têm como objetivo fornecer maior visibilidade dos riscos ligados ao fator humano por meio da coleta e análise de dados - que são avaliados pelo time de especialistas em segurança da informação - para entender as informações e fornecer insights valiosos para mitigar as vulnerabilidades. “A Eskive tem a missão de ajudar as empresas a tornarem seus usuários mais conscientes sobre a importância de proteger seus dados e privacidade. Acreditamos que apenas por meio de tecnologia, inovação e cooperação entre empresas é possível mudar o cenário de golpes e fraudes cada vez mais ascendentes no Brasil”, destaca Priscila.

 

Para a executiva, ao se tornar parte do Cubo e do Inovabra, a Eskive ganha a chancela de ser validada por um ecossistema seleto e tem acesso a debates e benefícios que irão alavancar a visão de crescimento da startup até 2025. “Isso nos dará maior confiança de que temos os melhores produtos como solução para a conscientização de usuários frente aos desafios atuais e do futuro”, afirma.

 

Segundo Priscila, esse é um passo importante para a empresa se aproximar do ecossistema das principais startups no Brasil, possibilitando a ampliação de suas referências de mercado, além de expandir a prospecção de negócios no segmento de SMB (Small and Medium Business). “Agora fazemos parte, como startup membro, dos dois principais ecossistemas de fomento à tecnologia, inovação e desenvolvimento voltados para startups no Brasil. A aprovação nessas duas referências, Inovabra Habitat e Cubo, reforça nosso compromisso em mudar a cultura das empresas frente aos riscos ligados ao fator humano, usando como base tecnologia e dados”, conclui a CEO. 

 

Crescimento dos ciberataques no Brasil

 

Para se ter uma ideia, o Brasil sofreu mais de 3,2 bilhões de tentativas de ataques cibernéticos no primeiro trimestre de 2021, segundo a empresa de segurança Fortinet. O país lidera o ranking da América Latina, com quase metade das 7 bilhões de tentativas nesse  período. Esses números revelam um cenário embrionário no cuidado com os dados dentro das empresas, em que o fator humano, principal vulnerabilidade para ataques, está negligenciado. “Diante disso, as empresas estão cada vez mais entendendo a necessidade de conscientizar seus funcionários para que se tornem a principal camada de proteção de seus dados”, afirma Priscila.

 

Os ataques mais comuns buscam violar os dados para obter vantagem financeira ou expor a marca. O setor financeiro é o principal setor de atuação da Eskive, seguido por varejo e saúde, englobando empresas de grande porte, com faturamento anual bruto maior que R$ 300 milhões. 

 

Desde o início de 2021, muitas grandes empresas estão sofrendo com um tipo específico de malware, conhecido como ransomware, em que os criminosos sequestram e criptografam arquivos para extorquir a empresa solicitando pagamento de resgates milionários. “Os ataques são sofisticados e têm grande potencial de causar enormes perdas financeiras e de imagem para a empresa vítima. A brecha para invasão aos sistemas da empresa é, geralmente, causada pelo descuido ou falta de preparo dos usuários em identificar uma ameaça”, explica Priscila. 

 

Para a executiva, casos como o do grupo Fleury, Fujifilm ou JBS servem como alerta sobre a frequência e gravidade dessa técnica. De acordo com a SonicWall Capture Labs, houve um aumento de 90% em ataques desse tipo entre 2020 e 2021. Além disso, a projeção dos custos envolvendo danos causados por ransomware terá ultrapassado os $265 bilhões até 2031, segundo a Cybersecurity Ventures.


 
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