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27/02/2023 às 14h58min - Atualizada em 28/02/2023 às 00h02min

Arquitetura de segurança: como equilibrar estética e proteção em condomínios

A segurança é um diferencial de venda para o empreendimento

SALA DA NOTÍCIA Danielle Sommer
Konrahd
Na hora de escolher um imóvel, seja na planta ou pronto para morar, são vários os aspectos analisados pelos compradores: localização, valor, design, segurança, áreas de lazer, regras do condomínio, entre outros. Todas elas têm seu peso na decisão, mas, sem dúvida, a segurança é primordial nessa balança.

Por isso, antes do lançamento de um novo projeto, é essencial projetar a segurança do futuro condomínio que é muito mais fácil e acessível de ser aplicada antes da construção, sendo integrada com a estética e gerando mais conforto para os futuros moradores.

Átila Cordova, CEO do Grupo MAGAV, com 12 anos de atuação em consultoria de segurança patrimonial e organizacional, afirma que o estudo da arquitetura de segurança ainda é pouco difundido no Brasil. “Na América Latina, como um todo, existe a cultura de resolver algo apenas após o problema acontecer. Muitas vezes pesa na balança mais o conforto e a estética do que a segurança. E acaba-se deixando de lado a prevenção, perdendo-se a oportunidade de usar o ambiente e o design para reduzir o crime”.

E isso vai além dos condomínios e edifícios. A arquitetura e o design de segurança estão presentes no cotidiano. “São diversos os exemplos que percebemos principalmente na segurança pública, por exemplo, a iluminação das vias ou a falta dela, áreas de pouca circulação ou degradadas que acabamos evitando, falta de cercamento, entre outros. Tudo isso já levamos no nosso subconsciente como perigoso ou seguro, mas, infelizmente, quando se fala de planejar a segurança com antecipação a um projeto, muitas vezes, acaba ficando para depois”, comenta.

O que atrapalha muito é o fator autoritarismo. “Muitas vezes, exigimos um nível de controle para nossa casa, mas nos irritamos ao exigirem esse mesmo nível quando somos visitantes. Gosto muito de citar os parques da Disney - você raramente vê manchetes sobre incidentes que envolvam a segurança e lá ela passa quase que despercebida mesmo que tenhamos que passar por revistas, detector de metais e abordagens. É o mesmo efeito das horas na fila de um brinquedo, ao final de um dia nos parques, você acaba nem se lembrando desses processos pois a sua experiência é de longe mais positiva do que o tempo de espera ou procedimentos de segurança adotados, além disso, ferramentas como atrativos nas filas fazem o tempo passar mais rápido. Então como podemos transformar nossa experiência na segurança ao acessar um condomínio num modelo Disney de segurança?”, questiona o especialista. 

Cordova sugere que o modelo Disney de encantamento de clientes seja aplicado também na segurança: “Cada vez mais os condomínios são desenvolvidos para que os moradores tenham experiências encantadoras com espaços dos mais variados e que nele vivam com qualidade, adicionando a segurança. Nossa metodologia de transformar a cultura é parte disso e um dos primeiros passos é o ambiente em que as pessoas estão inseridas ou escolhem para viver e a mudança de cultura começa no projeto”.

É claro que é possível implementar um projeto de segurança em uma construção já pronta, mas pensar nela de forma profissional e personalizada antes da execução é muito mais assertivo e um diferencial de venda. “Após a entrega de um empreendimento que não deu atenção à questão de segurança, os moradores acabam tendo que escolher opções que não ‘conversam’ com a arquitetura e estética deixando o empreendimento feio, além, é claro, do custo relacionado à infraestrutura”.

Vale ressaltar que cada projeto tem uma característica, existem empreendimentos que por sua concepção vão ter áreas mais acessíveis ou visíveis. Cada projeto se caracteriza pela sua cultura, organização social ou econômica, além de perfis de clientes e de modelos construtivos e arquitetônicos. Por isso, uma análise minuciosa do empreendimento desde a sua concepção é primordial. Soluções muitas vezes criativas para problemas ordinários, alinhadas à estética, uso, manutenção e custos.

“Sem dúvida há itens que são considerados importantes como atualização tecnológica para mitigar o erro humano, pensar em sistemas e áreas de uso alinhadas com as demandas presentes e futuras, como exemplo, espaços para entregas que estão em alta, guaritas para portarias presenciais adaptáveis para migração para portarias remotas, eclusas (sistemas de portas duplas intertravadas), controles de acesso automatizados entre outros meios físicos e tecnológicos”, indica.

Um projeto de segurança leva em consideração diversos pontos de análise entre eles a territorialidade, vigilância natural, controle de acesso, imagem positiva do ambiente, incentivo de uso, reforço da segurança aumentando o esforço do criminoso alinhado com a dissuasão e que permita uma investigação e inteligência focadas em uma gestão rápida de uma possível ocorrência. “O que incentivamos é trazer mais o conceito de castelo do que de presídio, de trazer mais prevenção do que reação e, para isso, planejar e personalizar é o primeiro passo”, finaliza o CEO do Grupo MAGAV.

Sobre o Grupo MAGAV - gera planos personalizados formados por sistemas integrados de implementações físicas, procedimentos organizacionais, equipamentos eletrônicos e recursos humanos que formam uma cultura de segurança baseada em prevenção e priorizando a segurança de todos. O objetivo é sempre elevar o nível de proteção, com foco na prevenção. É feito um diagnóstico de vulnerabilidades, planejamento estratégico, projetos técnico e executivo, gestão e assessoria, palestras e treinamentos.

https://magav.com.br/
@magavconsultoria
 
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