Tecnologia da única cordoalha engraxada brasileira com certificação internacional traz sustentabilidade para a Construção Civil

Uma das primeiras obras do país construídas com esse tipo de material, o edifício Gravura Perdizes, em São Paulo, teve redução no consumo de água, de resíduos e na emissão de CO²

Cordoalha Engraxada e Plastificada da Belgo Arames, certificada pelo PTI, é instalada no Edifício Gravura Perdizes, em São Paulo. Foto: Bruno Thomaz Guimarães

Há pouco mais de um ano, a Belgo Arames lançou para o mercado da construção civil brasileiro a primeira cordoalha engraxada e plastificada que possui 25% a mais de capa de PEAD, rastreabilidade de 100% da sua matéria-prima e do processo produtivo, além de ser produzida em uma planta certificada pelo instituto americano Post-Tensioning Institute (PTI), o órgão mais respeitado mundialmente em termos de protensão. Agora, por meio de uma ação colaborativa envolvendo a Tegra Incorporadora, entregará, nos próximos meses, a primeira grande obra do país com o uso da cordoalha PTI: o edifício residencial Gravura Perdizes, em construção na zona oeste de São Paulo.
 
A Belgo e a Tegra atuaram com o projetista estrutural e o executor de protensão na otimização do projeto, convertendo parcialmente a estrutura para concreto com protensão não aderente. O uso dessa solução resultou em uma economia estimada de 13,88% no consumo de materiais para a estrutura, como aço, concreto e fôrma, além de proporcionar melhores índices de sustentabilidade, como a redução do consumo de água, da emissão de gás carbônico e da geração de resíduos. Complementarmente, a utilização da Cordoalha com Certificação do PTI por sua capa mais espessa e proteção UV garantiu a integridade da capa de PEAD entre as concretagens parciais realizadas durante a execução das lajes.
 
“Como um empreendimento certificado pelos selos de sustentabilidade EDGE e AQUA- HQE, o Gravura Perdizes tem a racionalidade e o alto desempenho dos sistemas como aspectos mandatórios. As cordoalhas engraxadas complementam o sistema de protensão não aderente adotado em seis pavimentos destinados aos studios, onde a metragem útil foi especialmente otimizada. Conseguimos viabilizar vãos de laje maiores, conferindo ao projeto arquitetônico maior flexibilidade para o layout interno. Além disso, o sistema facilitou a instalação de soluções industrializadas no canteiro, como 120 banheiros prontos e a fachada pré-fabricada em concreto arqueitetônico”, conta Bruno Thomaz Guimarães, gerente de obra do Gravura Perdizes.
 
O uso das cordoalhas engraxadas, segundo ele, permitiu ainda que Tegra reduzisse a taxa de aço da estrutura do prédio, na medida em que a protensão aumentou a resistência à tração do concreto, conferindo menor deformidade e maior desempenho, com redução na incidência de trincas e fissuras. Guimarães acrescenta que o desempenho da estrutura foi potencializado pela utilização de um concreto com traço único, altamente versátil e cuja produção gera 16% menos gases causadores do efeito estufa, reforçando o compromisso da Tegra com as boas práticas ESG.
 
Segundo o Gerente de Produtos para a Construção Civil da Belgo Arames, Warley dos Santos Santos, o edifício Gravura Perdizes é um marco de utilização do concreto protendido não aderente no país. “Esse é um sistema já consolidado em países como o Estados Unidos. No Brasil, sua eficiência é reconhecida nas regiões Nordeste e Sul e está ganhando cada vez mais espaço nos projetos de São Paulo”, avalia. “A iniciativa inovadora da Belgo Arames em ofertar ao mercado nacional uma cordoalha engraxada e plastificada de qualidade superior, como a PTI, traz mais segurança para os clientes que adotam essa solução estrutural”, conclui.