17/01/2023 às 23h41min - Atualizada em 17/01/2023 às 23h04min

AS PÉROLAS DE LUIZINHO

Aline Camargo

Aline Camargo

Especialista em Desenvolvimento Humano ​Te ajudo a destravar seus medos para lhe permitir realizar seus maiores sonhos!

       Esses dias muito irritado, Luizinho que tem baixa tolerância a contrariedade e frustrações. É necessário submeter de vez em quando a isso, para dar a oportunidade a ele em trabalhar desde de criança, essa habilidade e competência tão necessária na vida adulta.
       Não é sobre sofrer, é sobre o que fazer quando as coisas não saem como o esperado, como lidar com sentimentos indesejados.Todos desejamos ser felizes, e desejamos não viver desafios prejudiciais, mas foi exatamente por isso que eu decidi  construir este testo reflexivo.
       Será mesmo que é produtivo ser protegido de dores e frustrações?
       Será mesmo que a felicidade é um lugar de permanência? Segue a história:
       Luizinho meu filho mais novo, quando submetido a algum tipo de experiência que ele não considere "ideal" exemplo: arrumar a própria cama, tirar o lixo, guardar seus brinquedos, ele faz as chamadas, chantagens emocionais, e quando confrontado veio a resposta:
       Papai eu vou te bloquear! Pronto te bloquiei do meu whatsaap.
       Eu fui corrigir: Filho faz o que o seu pai disse, vai resolver aquele problema é sua obrigação.
       ---  Não! Estou magoado com você também mamãe! Ah, e você vai ficar do lado do papai? Vou te bloquear também! (risos).
       Essa experiência, me trouxe muitas reflexões sobre como levamos esse comportamento para a vida adulta, bloqueando situações, oportunidade, pessoas, que nos convidam a olhar para onde  era a nossa obrigação ver. E mais interessante, é como transferimos para o outro que nos magoou totalmente a nossa responsabilidade sobre os resultados! 
       Um minuto depois, Luizinho veio  me lembrar que estava muito magoado, (risos) e que não ia voltar atrás, respondi :
       ---- Eu também não vou limpar sua bagunça  por você. Não tinha mais o que dizer, ele chora!
       Fiz uma viagem na mente, sobre este fato.  A responsabilidade de gerir nossas emoções são nossas, e o outro não tem muito haver com nossa escolha de seguir ou de ficar onde estamos! A pérola que eu identifiquei nesta experiência foi:
      1-  Minhas escolhas  podem afetar outros, então é preciso ter responsabilidades nela.
      2- Frustrações  e decepções fazem parte natural da vida, e como eu lido com elas define minha visão de sucesso e de fracasso.
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