06/05/2022 às 13h19min - Atualizada em 09/05/2022 às 00h10min

Instituto Olga Kos divulga resultado do protótipo do Índice Nacional de Inclusão da pessoa com deficiência aplicado na região metropolitana de São Paulo

Os dados foram coletados entre 2021 e 2022

SALA DA NOTÍCIA Assessoria de Imprensa Instituto Olga Kos
https://institutoolgakos.org.br/
 
O Instituto Olga Kos (IOK) apresenta para a sociedade os primeiros resultados do Protótipo do Índice Nacional de Inclusão Olga Kos da Pessoa com Deficiência (INIOK_PCD). Seu principal objetivo é de traçar perfis como escolaridade, saúde, tecnologia assistiva, dentre outros para que posteriormente sejam elaboradas políticas públicas mais eficientes. 
A pesquisa foi desenvolvida entre 2021 e 2022 em parceria com a Secretaria Municipal da Pessoal com Deficiência de São Paulo, pelo Termo de Fomento Nº 01/SMPED/2021 e Processo Nº 6065.2021/0000379-6.

As informações foram colhidas em associações de ensino das regiões leste e sul da cidade de São Paulo, parceiras do instituto. O distrito foi escolhido em virtude do alto índice populacional e pela desigualdade social. Foram entrevistadas 150 pessoas por meio de distribuição de questionários, entrevistas individuais e coletivas, mais 150 familiares destas pessoas e cerca de 40 profissionais das instituições parceiras.

Principais dados

Os dados mostram que 58% dos entrevistados são mulheres, 42% homens, desse total 73% declararam-se solteiros, 59% de cor branca e 63% da classe E, com renda média de 1,5 salário mínimo. A idade majoritária foi entre 30 e 59 anos. Das 150 pessoas, 83% disseram ter algum tipo de deficiência intelectual.

Reformulação da grade curricular

Um dos indicadores que chamou a atenção foi o baixo índice de frequência escolar. Somente 48% comparecem a escola e desses 31% vão de duas a três vezes por semana. Os principais fatores que levam a baixa presença das pessoas com deficiência na escola são a distância da residência para a instituição, os meios de transporte para esse fim e a falta de acompanhante. Ademais, a ausência de uma condição escolar adequada, que vai desde a estrutura física dos espaços até a qualificação dos docentes também contribui para esse cenário e reforça a necessidade de uma profunda reformulação do sistema de ensino.

Ampliação da oferta de atividades esportivas e culturais

De acordo com coordenadora de Pesquisa do Instituto, Natalia Mônaco, a inclusão das Pessoas com Deficiência precisa ser estendida para outras esferas, tais como, o esporte e a cultura. “Os resultados deste estudo também servem como disparadores para futuros trabalhos associados aos impactos de programas de intervenção e identificação das necessidades das populações com deficiência”.

 
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