01/06/2022 às 16h43min - Atualizada em 02/06/2022 às 00h00min

Quando alguém pode ser considerado fluente em inglês?

Por Marcelo Soares Gregorio

SALA DA NOTÍCIA Uapê Comunicação

Fazer um curso de inglês, viajar, assistir a filmes e ouvir músicas no idioma são ótimas maneiras de aprender ter contato com a língua. Mas, como é possível saber se você já pode se considerar fluente? Ao contrário do que muitos pensam, ser fluente no Inglês não significa falar sem sotaque ou saber todas as palavras – o que é quase impossível.

Uma pessoa pode ser considerada fluente na língua a partir do momento em que ela consegue se comunicar sem ter que interromper um assunto por não saber falar determinada palavra. E como conseguir isso, mesmo sem ter decorado todas elas? É simples: a pessoa deve ser capaz de explicar aquilo que está querendo dizer, mesmo sem saber a palavra em questão.

E, aqui, posso dar um exemplo pessoal. Certa vez, eu estava em uma conversa sobre o aquecimento global e não sabia como falar “degelo”. Naquele momento, eu não precisei interromper a conversa e mudar de assunto porque não sabia aquilo e também não pesquisei a tradução da palavra. O que fiz foi explicar com uma frase do tipo “sabe quando tem uma montanha coberta por gelo e aquilo vai virando líquido?”. Dessa maneira, eu consegui dar sequência ao papo e a conversa fluiu. Isso é fluência.

Mesmo que o Português seja nossa língua nativa, nós, brasileiros, não sabemos nem 30% de todo o conteúdo de um dicionário. Mas, de qualquer forma, somos fluentes no idioma justamente por isso: porque conseguimos nos comunicar sem interferências. Então, não podemos almejar saber todas as palavras do dicionário inglês.

Para aprender o idioma, é importante entender que não existe a perfeição e que nem é possível saber de tudo. Muitas vezes acabamos criando obstáculos onde não deveriam existir. E uma ação do cotidiano pode mostrar isso. Quando recebemos um estrangeiro no nosso país e ele se esforça para falar o Português, nós buscamos entender por mais que ele esteja falando errado. Então, por que o contrário deveria ser diferente? Essa questão de acharmos que o vocabulário não está apropriado atrapalha muito mais do que ajuda quem está aprendendo.

O idioma existe para que as pessoas possam se comunicar e não é todo mundo que vai buscar fluência para ser um professor. Têm pessoas que buscam aprender a língua apenas para se virar em situações do dia a dia. Se o foco for nessa busca pela perfeição, o risco de se frustrar é muito grande e isso faz com que a pessoa desista.

Para conseguir ter essa fluência ao se comunicar, existem algumas dicas básicas. A primeira delas é não criar fantasmas na hora de aprender. Não existe isso de “o inglês não é para mim”. Todos podem aprender. E, para aprender, é necessário ter foco. E acredito que esse seja o ponto principal. Por mais que a pessoa possa considerar “chato” ou difícil estudar para aprender o idioma, ela precisa analisar as oportunidades que ela pode perder por não ser bilíngue.

Outra dica é a curiosidade. Em meio às situações cotidianas, durante uma leitura ou enquanto ouve uma música em inglês, busque saber o significado do que está sendo dito ali. Procure pelas palavras para entender o que elas significam. Essa é uma maneira muito mais eficiente para aumentar o vocabulário sem que fique apenas decorando palavras e significados.

*Marcelo Soares Gregorio é coordenador pedagógico da IP School.

 

Sobre a IP School

A IP School possui 15 escolas, sendo 14 delas em São Paulo e uma em Minas Gerais (Belo Horizonte). Nasceu com uma proposta bem diferente: os alunos têm aulas particulares, que podem ser ministradas pessoalmente ou online. A metodologia é exclusiva e baseada na Programação Neurolinguística, com método fonético, suporte gradual, mapeamento dos objetivos do aluno, de sua proficiência atual e de seu perfil para o desenvolvimento de um plano de aprendizado.

A IP School – Inglês Particular não trabalha com livros e oferece materiais gratuitos aos alunos. Na IP School – Inglês Particular, os trainers (professores) são livres para ensinar de forma personalizada. Conforme o mapeamento das características dos alunos, eles criam as aulas, de forma a respeitar os gostos pessoais, a vivência, as experiências e a individualidade do aluno. Assim, desenha-se o conteúdo e a abordagem. Na metodologia da IP School – Inglês Particular, também não há problema de o aluno receber orientações em Português. Como o conteúdo é 100% personalizado, alunos iniciantes podem receber ensinamentos em Português até estarem prontos para interagir o máximo possível em inglês. A ideia é que se desenvolvam e tenham segurança.

Como as aulas são particulares e podem ser on-line, é possível ser aluno da IP School em qualquer lugar do Brasil ou do mundo.


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