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17/02/2023 às 16h18min - Atualizada em 21/02/2023 às 00h01min

Dicas para cair na folia com segurança

Advogado especialista em direito digital orienta como evitar os golpes praticados nas festas de Carnaval

SALA DA NOTÍCIA Tauana Marin
Máxima Assessoria
Divulgação

As festas de Carnaval já estão a todo vapor nas grandes capitais do Brasil. A temporada dos bloquinhos de rua começou – e daqui a alguns dias, os desfiles das escolas de samba. Infelizmente, é também nesta época que furtos de celulares se intensificam, assim como alguns ‘velhos’ golpes, mas que são sempre atualizados – com sucesso - e que fazem com que muitos foliões percam dinheiro. 

O advogado Francisco Gomes Júnior, especialista em direito digital, ressalta a atenção para os pagamentos, sejam eles feitos por meio de PIX ou cartões (de inserção e de aproximação). “Como todos sabemos, o PIX, que começou a funcionar em novembro de 2020, veio facilitar transferências e pagamentos por meio digital. O dinheiro é transferido instantaneamente de uma conta para outra. Criminosos enxergaram nessa rapidez de mudança de mãos do dinheiro, mais uma oportunidade de fraude. Neste caso, é fundamental confirmar se o QR Code indicado na compra de algo ou se a transferência está com o valor correto e indo para a pessoa certa. A atenção vale não só para o Carnaval”. 

No caso dos pagamentos feitos com maquininha, nunca entregue o cartão para alguém inserir na maquininha e realizar o pagamento. Sempre faça você mesmo o processo. “Os cuidados são sempre os mesmos: ao digitar sua senha, não deixe que fique visível para quaisquer pessoas ao seu redor. No caso de cartões de aproximação, o criminoso aproxima a máquina de cartão de bolsos, mochilas e demais acessórios para debitar valores em cartões de crédito e/ou débito. A dica aqui é optar por levar dinheiro trocado e diminuir o limite de transação diária”, avalia Gomes Junior. 

Outra dica simples, mas que vale ouro: a senha deve ser única para acesso ao banco. Para os celulares e os aplicativos, use o bloqueio de tela inicial, biometria facial/digital para acessar o celular e os aplicativos, mas se puder, deixe o aparelho em casa. Ative o bloqueio automático de tela. “São regras básicas, mas, diante da descontração do momento, podemos “cair” facilmente nessas fraudes”, finaliza o advogado. 

Francisco Gomes Júnior - Advogado Especialista em Direito Digital. Presidente da Associação de Defesa de Dados Pessoais e do Consumidor (ADDP). Autor da obra “Justiça sem Limites” Instagram: @franciscogomesadv




 


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